O útero é um dos 3 centros energéticos femininos, e uma fonte de poder, transformação e criatividade.
O útero amplifica tudo aquilo que, nós Mulheres, criamos: emoções, pensamentos, projetos, ideias, objetivos, relações… É essa “amplificação” que nos torna intensas e profundas.
É também no útero que guardamos as memórias emocionais de toda a nossa existência (traumas, desilusões, mágoas, assim como momentos felizes, comoventes e divertidos). No útero, armazenamos ainda padrões e vivências emocionais das nossas antepassadas (mãe, avó, bisavó, trisavó,…).
O ciclo uterino, que tem a duração média de 28 dias, permite-nos também abrir ao novo, e deixar morrer e libertar o que já não somos. A cada ciclo somos uma nova mulher!
Finalmente, é no útero que moram o nosso poder pessoal e amor próprio: a capacidade de colocarmos limites saudáveis, de sermos assertivas, de criarmos a vida que desejamos e de nos relacionarmos com o outro sem nos anularmos.
Vivemos uma vida inteira sem reconhecermos que temos um útero, não apenas físico, mas também energético, que precisa de ser olhado e cuidado.
Este é o meu convite para começares a olhar para ele!
Deixo-te aqui 3 formas simples de cuidares do teu útero:
- USA A TUA CRIATIVIDADE
Podes ser criativa na tua casa, no teu trabalho, nas tuas finanças, nas tuas relações, nas tuas ideias, nos teus hobbies…
– Que desenho te apetece criar?
– Que receita te apetece inventar?
– Que decoração em casa gostarias de mudar?
– Que trabalho manual gostarias de fazer?
– Que projeto gostarias de iniciar?
Quanto mais tu criares, mais o teu útero corresponderá positivamente, pois ele é o símbolo da criatividade e não deve ser limitado.
- SENTE-O
Coloca as mãos no teu útero (situa-se ligeiramente abaixo do umbigo).
Respira fundo algumas vezes, sentindo o ar a entrar e a sair do teu corpo.
Coloca a intenção de, através das tuas mãos, enviares amor para o teu útero, libertares tudo aquilo que já não necessitas e abrires espaço à cura.
- QUESTIONA-TE: “ONDE NÃO ME ESTOU A RESPEITAR?” E CRIA A MUDANÇA
Por vezes, desrespeitamo-nos quando dizemos “Sim” e queríamos dizer “Não”. Quando convivemos com pessoas com as quais já não sentimos identificação. Quando reprimimos as nossas emoções, em vez de nos permitirmos senti-las. Quando não cuidamos do nosso sono ou da nossa alimentação.
Reflete: “Onde não me estou a respeitar?”, escreve as respostas, e inicia a tua mudança.
Já conhecias o teu útero por este prisma? Conta-me tudo!
Até breve,
Sílvia Xará